ultrapassar meus limites e quando
irei transpô-los, pra menos ou pra
mais
Do certo pro errado
do ignorante ao mestrado
Do colega pro amigo
do amado ao abandonado
E é quando que se torna homem
que se passa a a escrever sua
história após viver tantos
contos
De romances inacabados
de ficções mirabolantes
De russos sorumbáticos
de deuses dançantes
E a mudança mais bem aproveitada
que torna os vestígios um caminho
que traz ao novo ninho a nova
alma
Da pureza ao sangramento
da pele lisa à barba
do adulto à calma
do fluído ao firmamento
E a aceitação desse novo caminho,
a subida dessa escada, menos
pela sorte e aflitos, mais por amor à
batalha
De ter lido e ter relido
de ter entendido e esquecido
Por amor aos fatos e destino
eis a mudança esperada:
Da cabeça baixa,
pra cabeça alta