17 de jul. de 2010

2052

e no fim de nossas vidas nos sentaremos em paz
comendo, olhando em torno, nos admirando
admirados com a inutilidade de termos nos odiado

com respeito a desculpa nos virá no olhar
e ansiaremos um novo encontro, um hino
um rumo, um canto e uma prece

nossa amizade que deslizou à velhice
nossa ignorância que virou virtude
inimizade que nos construi
inimizade que nos motivou