14 de mar. de 2011

Da cabeça baixa, pra cabeça alta

A partir de qual momento começo a
ultrapassar  meus limites e quando
irei transpô-los, pra  menos ou pra
                   mais

Do certo pro errado
       do ignorante ao mestrado
Do colega pro amigo
       do amado ao abandonado



E é quando que se torna homem
que se passa a a escrever sua
história após viver tantos
                contos

De romances inacabados
       de ficções mirabolantes
De russos sorumbáticos
       de deuses dançantes



E a mudança mais bem aproveitada
que torna os vestígios um caminho
que traz ao novo ninho a nova
                alma

Da pureza ao sangramento
       da pele lisa à barba
do adulto à calma
       do fluído ao firmamento



E a aceitação desse novo caminho,
a subida dessa escada, menos
pela sorte e aflitos, mais por amor à
                   batalha

De ter lido e ter relido
       de ter entendido e esquecido
Por amor aos fatos e destino
       eis a mudança esperada:



Da cabeça baixa, 
pra cabeça alta

5 de mar. de 2011

Minha Pu*a

mulheres com os seus dons de não fazer nada
eu por aqui com a boca arreganhada
de te ver sorrir ao chegar na balada
olhando pra mim com cara de quem não quer nada

sorrisinho fingido de quem já planejou tudo
me leva prum canto prum lugar inseguro
me chama de nada e acha que é absurdo
descansa de mim num suspiro que inspira tudo