a morte não é pra qualquer um
não é feita para os tolos
nunca será contemplada pelos comodistas
a morte é pra quem viveu
é pra quem se aventurou na vida
é pra quem cheirou
e é também pra quem fedeu
É só pra quem teve orgasmos
A morte não é pra quem só gemeu
A morte não é buraco na estrada
E é muito mais que estrada no buraco
Não foi feita para os que passam
É privilégio dos que observam,
quando param
A morte não ainda te escolheu
A morte é mais que a sorte,
de quem só acha que morreu
A morte é mais que a sorte,
de quem só acha que morreu
poema feito para a mostra fotográfica "O fim pelo começo:
Um ensaio sobre o cemitério São Pedro" de Douglas Soares
e Vinícios Carvalho - Uberlândia no Bar Goma Cultura em Movimento
Em 2008 eu fui, vão reapresentar esse ano?
ResponderExcluirA mostra foi ótima, só podiam deixá-la mais tempo no Goma...
Se tiver outra, me manda a data que tb quero divulgar!
Quanto ao texto, simplesmente não necessita de comentários.
Só que muitos se enganam, dentro desses alguns...