Em mim, uma parte
sem delongas, ataca em poesia
Como sou e quanto falo
outra se alonga, proseia sem rimas
Se couber numa cadência,
deve ser que música vira
Porém há a que se cala
E em fantasia ou recalcada
é qual de mim mais fala
24 de out. de 2011
17 de out. de 2011
Esse velho penteado
eu te conheço
eu lembro
eu sei de você
esse penteado já tá velho
é do meu tempo
e o meu tempo
você fingiu esquecer
então troque esse penteado
eu lembro
eu sei de você
esse penteado já tá velho
é do meu tempo
e o meu tempo
você fingiu esquecer
então troque esse penteado
13 de out. de 2011
Na casa vazia
Na casa vazia,
não tem hora pro almoço,
não tem motivo pra não experimentar um novo penteado,
não há porque não fazer desse corredor uma avenida,
do meu cachorro um público,
do meu sofá um palco,
dos meus livros mil mundos
e da saudade uma ligação pra sua casa
"oi, vem pra cá"
não tem hora pro almoço,
não tem motivo pra não experimentar um novo penteado,
não há porque não fazer desse corredor uma avenida,
do meu cachorro um público,
do meu sofá um palco,
dos meus livros mil mundos
e da saudade uma ligação pra sua casa
"oi, vem pra cá"
8 de out. de 2011
Parte de mim
as madrugadas ainda são de recordação,
mas que porra é essa de ficar lembrando
que Fraqueza é essa de desejar o que não dá?
toma um rumo meu amigo, você já está bem cheio de calos, repleto de remendos, nem te falo sobre os trapos que te mantêm na moda, bicolor, dando um belo apelido pra monocromático.
Acorda, ela é da vida, você da morte.
mas que porra é essa de ficar lembrando
que Fraqueza é essa de desejar o que não dá?
toma um rumo meu amigo, você já está bem cheio de calos, repleto de remendos, nem te falo sobre os trapos que te mantêm na moda, bicolor, dando um belo apelido pra monocromático.
Acorda, ela é da vida, você da morte.
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