Te priva do meu cotidiano labuta
Um muro que você chama de sorte
Uma prisão que eu nunca nomeei
Um muro de conforto, um agasalho.
Hoje, da noite, dividimos o frio
Você com leite quente, eu fome
Pele trincada, sem dividir cobertores
Da minha inocência surge teu descaso
da tua sorte a minha cesta de caridade
O meu sonho de pagar conta e estudar
Da sua inocência surge minha rebeldia
da minha sorte o teu relógio que roubei.
O seu sonho de aumentar o tamanho do muro
ô Pe, que coisa mais linda!
ResponderExcluirObrigado, garota!!!!
ResponderExcluirbjs!